Os Painéis Quinhentistas da Igreja Matriz de Santa Cruz – um tesouro artístico revelado em primeira mão por Hipólito Raposo
José Hipólito Vaz Raposo (n.1885; f.1953) aportou na ilha Graciosa em 1940 na condição de deportado político. Monárquico convicto, cedo se declarou frontalmente contra a institucionalização do Estado Novo, ganhando de imediato o rótulo de persona non grata pelo regime de Salazar. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, Hipólito Raposo deixou um vasto legado de publicações que abordam diversas áreas das Ciências Sociais – da História à Antropologia, da Literatura à Filosofia. Desta lista consta o livro Descobrindo Ilhas Descobertas (1942), o qual constitui uma fonte preciosa de informações sobre a ilha Graciosa e não só.