RESERVA DA BIOSFERA DA ILHA GRACIOSA

Graciosa, a Ilha Branca de simplicidade singular

RB da Ilha Graciosa
PESSOAS
4 095
Residentes
TERRITÓRIO
25
Aldeias
PATRIMÓNIO CULTURAL
6
Património arquitetónico classificado

RESERVA DA BIOSFERA DA UNESCO

Uma rede mundial com 748 Reservas de 134 países

A Reserva da Biosfera da ilha Graciosa foi aprovado em 2007, abrangendo a área territorial da ilha e a zona marinha envolvente.

As Reservas da Biosfera são nomeadas pela UNESCO. Visam promover a conservação da natureza em harmonia com o bem-estar das pessoas.

 

A Reserva da Biosfera da ilha Graciosa apresenta um conjunto significativo de valores paisagísticos, geológicos, ambientais e culturais a nível regional, nacional e internacional.

 

O que são Reservas da Biosfera

Rede de Reservas da Biosfera da Unesco

Reservas da Biosfera de Portugal

RB da Ilha Graciosa

"Bendigo o teu nome, ó ilha branca, minha Antília fêmea e feminina. Bendigo a limpidez do teu céu e a transparência do teu mar."

Victor Rui Dores (Santa Cruz da Graciosa, 22 de maio de 1958-), A Graciosa Ilha
A Reserva da Biosfera da Ilha Graciosa

Uma interessante dinâmica local de procura de actividades económicas ambientalmente sustentáveis

A Reserva da Biosfera compreende toda a área territorial e uma zona marinha envolvente da Ilha Graciosa, localizada no Grupo Central dos Açores. É a ilha menos acidentada do arquipélago, caracterizada por planícies e relevos suaves, que favoreceram o povoamento.


RB da Ilha Graciosa
02
RB da Ilha Graciosa
03
Reservas da Biosfera de Portugal
04
Reservas da Biosfera de Portugal
05
MEMÓRIAS DA RESERVA

“A Reserva é a envolvência que existe entre as pessoas, (…)

Conheça as memórias, os objetos e fotografias que compõem a história da Reserva da Ilha Graciosa.

VER MEMÓRIAS
BIODVERSIDADE

Nidificação de aves marinhas

Os ilhéus da Graciosa constituem importantes habitats de nidificação para aves marinhas servem igualmente como áreas de descanso/passagem de aves migratórias, como o Cagarro (Calonectris diomedea borealis), o Garajau-rosado (Sterna dougallii), o Garajau-comum (Sterna hirundo), o Frulho (Puffinus baroli baroli) e o Painho-da-madeira (Oceanodroma castro).

CONHECER O PATRIMÓNIO NATURAL
ROTAS TURÍSTICAS

Descobrir as paisagens, a fauna e a flora da Ilha Graciosa

Caldeira da Graciosa é o elemento paisagístico mais emblemático desta ilha. Classificada como Monumento Natural Regional, esta cratera de grandes dimensões e beleza, engloba também a Furna da Maria Encantada e a Furna do Enxofre, verdadeiros Santuários da Mãe Natureza.

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SERVIÇOS DE ECOSSISTEMA

Fique a saber quais são os serviços dos ecossistemas da Reserva da Ilha Graciosa

VER NO MAPA
IMPACTO

A relevância da Reserva em números

Conheça a configuração dos territórios, informação sobre a população, dados sobre educação e infraestruturas, atividade económica.

INTERPRETAR PAINEL DE DADOS

História e caracterização da Reserva 


A Reserva da Biosfera compreende toda a área territorial e uma zona marinha envolvente da Ilha Graciosa, localizada no Grupo Central dos Açores.


Sendo a ilha menos acidentada do arquipélago, a Graciosa é marcada por planícies e relevos suaves, que favoreceram o povoamento.


A origem vulcânica destaca-se na ocorrência de águas termais e num dos ex-libris da Graciosa: a Furna do Enxofre, uma cavidade localizada no interior da caldeira da Graciosa. Ao largo do único areal existente na ilha emerge o Ilhéu da Praia, lugar de nidificação de diversas colónias de aves marinhas, de importância ecológica muito elevada.


 


O diversificado património cultural da Graciosa, destaca-se na arquitetura erudita da Igreja Matriz, capelas e monumentos de estilo barroco e manuelino, que contrastam com as casas térreas dos espaços rurais (e.g., a casa de empena). O património edificado tem como referência mais significativas os singulares moinhos de vento, com cúpulas vermelhas.


A ilha tem uma forte tradição musical, existindo vários grupos corais, filarmónicas e grupos de folclore, que se associam a festividades de cariz social ou religioso (e.g., Festividades do Espírito Santo).


2007

Ilha Graciosa, Região Autónoma dos Açores

Santa Cruz da Graciosa (Guadalupe, Luz, São Mateus e Santa Cruz da Graciosa) 

4095 residentes

10 782,75 hectares

Parque Natural da Ilha da Graciosa, Rede Natura 2000, Sítio Ramsar, IBA, Geoparque.

TRANSIÇÃO
8 304,4
hectares
NÚCLEO
569,85
hectares
TAMPÃO
1 908,5
hectares

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Cronologia

Fevereiro 2007

Apresentação pública da candidatura

Segunda apresentação pública da candidatura. Os respetivos dossiers foram disponibilizados em meio digital para auscultação pública através da internet.

2007

Criação da Reserva da Biosfera da Ilha da Graciosa

Aprovação da Reserva da Biosfera da Ilha da Graciosa.

2008

Caldeira da Graciosa, Monumento Natural

Classificação da Caldeira da Graciosa como Monumento Natural.

05 Novembro 2008

Parque Natural da Graciosa

Criação do Parque Natural da Graciosa.

2020

Graciosa – Ilha Modelo de ecossistema elétrico inteligente

Projeto-piloto “Graciosa – Ilha Modelo”, desenvolvido em articulação com a Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa visando constituir a ilha como um modelo de ecossistema elétrico inteligente, assente na utilização sustentável dos seus recursos naturais e respetiva integração otimizada na rede. Este projeto-piloto previa a implementação de soluções inovadoras e emergentes de mobilidade elétrica, entre as quais a utilização de bicicletas elétricas através de um sistema de partilha, usufruindo das características intrínsecas da ilha para adoção deste tipo de mobilidade.

Junho 2020

Moinho de Vento das Fontes

Reabertura do Moinho de Vento das Fontes. O moinho, um dos polos do Museu da Graciosa, sofreu obras de reparação e conservação em 2019; no mesmo período, procedeu-se a melhorias na canada de acesso ao moinho (com o apoio da Delegação das Obras Públicas da Graciosa).

Maio 2021

Boa Nova Hostel, primeiro hostel na ilha Graciosa

Inauguração do primeiro hostel na ilha Graciosa, o ‘Boa Nova Hostel’, oferecendo diversos serviços como guias turísticos e atividades lúdicas (mergulho, passeios de barco ou observações de aves).

12 Abril 2022

Termas do Carapacho

Reabertura das Termas do Carapacho (encerradas desde 2020).

18 Maio 2023

Dia Internacional dos Museus

Dia Internacional dos Museus assinalado na Graciosa com a palestra “A Simbólica da Ilha na Obra de Natália Correia “, proferida por Ângela Almeida.

18 Maio 2023

Exposição de pintura de Sofia Sant’Ana

Inauguração, no Museu da Graciosa, de uma exposição de pintura de Sofia Sant’Ana.

31 Maio 2023

Património Gastronómico da Graciosa

Workshop ‘Património Gastronómico da Graciosa”. Durante seis dias, vários chefes (de Portugal continental e das ilhas) partilharam as suas experiências e conhecimentos com os restaurantes locais.

PATRIMÓNIO NATURAL E CULTURAL

Descubra o património da Reserva da Biosfera da Ilha Graciosa

A origem vulcânica da ilha destaca-se na ocorrência de águas termais e num dos seus elementos mais característicos: a Furna do Enxofre, uma cavidade localizada no interior da caldeira da Graciosa.


Ao largo do único areal existente na ilha emerge o Ilhéu da Praia, lugar de nidificação de diversas colónias de aves marinhas, de importância ecológica muito elevada.


CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
28
Áreas classificadas
PATRIMÓNIO NATURAL
8
Habitats naturais
PATRIMÓNIO CULTURAL
6
Património arquitetónico classificado
RB da Ilha Graciosa

Património Natural

A ilha Graciosa, a segunda menor ilha de todo o arquipélago açoriano, apresenta um conjunto significativo de valores paisagísticos, geológicos, ambientais e culturais a nível regional, nacional e internacional. A nível do património natural e paisagístico da ilha, destaca-se a Caldeira da Graciosa e a Furna do Enxofre. A Caldeira da Graciosa, classificada como Monumento Natural desde 2008, ocupa cerca de 119,87 hectares e consiste numa depressão do tipo caldeira de colapso em forma elíptica, com 270 metros de profundidade, sendo a segunda maior superfície florestal e a maior elevação da Graciosa com 405 metros.

A Caldeira formada há cerca de 12 mil anos é uma estrutura geológica de elevado interesse que possui diversos tipos de formações vulcânicas, como os diversos tubos lávicos, de que se destacam a Furna da Maria Encantada e a Furna do Calcinhas. Entre todas estas formações que se encontram no interior da Caldeira, distingue-se a Furna do Enxofre, considerada o ex-líbris da Graciosa, por ser uma das mais notáveis cavidades de natureza vulcânica do arquipélago e única no panorama internacional. É ainda rica em biodiversidade, acolhendo diversas espécies de flora e fauna endémicas.

Contam-se, na Graciosa, cerca 57 espécies endémicas, das quais 26 são endemismos dos Açores e 10 endemismos da Região Macaronésica. Em termos de avifauna, estão registadas 1 espécie, 8 subespécies endémicas dos Açores e uma da Macaronésia. Entre todas estas espécies, destaca-se o painho-de-Monteiro (Hydrobates monteiroi), uma ave endémica dos Açores e a menor ave marinha do arquipélago, que nos pequenos ilhéus desabitados ao largo da ilha Graciosa e apresenta uma população de cerca de 250-300 casais. Relativamente ao seu estatuto de conservação, e segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), esta é uma espécie Vulnerável.

DESCOBRIR
RB da Ilha Graciosa

Património Cultural

A Graciosa, é uma ilha profundamente marcada pelas tradições e festividades religiosas. Assim, os eventos de índole religioso ocupam grande parte do ano e faz parte da identidade do povo graciosense. A Festa do Senhor Santo Cristo da Graciosa é a maior festividade de índole religioso da ilha. Esta festa tem lugar na segunda semana do mês de agosto e tem uma grande dimensão e relevância na ilha, por conciliar a vertente religiosa e mais solene (marcada pelas missas e pela procissão) com a vertente mais profana, caracterizada pela animação popular, e por espetáculos musicais e de grupos folclóricos e bandas filarmónicas, onde é também valorizada a cultura graciosense.

Este território apresenta uma grande ligação à música, contando atualmente com um conjunto impressionante de 4 filarmónicas (duas delas centenárias), 4 grupos corais, uma academia musical e um grupo de teatro. No que respeita às filarmónicas, estas são a Filarmónica União Progresso – da freguesia de Guadalupe, Concelho de Santa Cruz, fundada no dia 29 de setembro de 1963 -, a Filarmónica União Popular Luzense – da freguesia da Luz, concelho de Santa Cruz, foi fundada a 27 de março de 1938 -, a Filarmónica Recreio dos Artistas da Vila de Santa Cruz da Graciosa  – fundada a 1 de Janeiro de 1913, conta com uma longa e extraordinária história (tendo feito diversas digressões pelas diferentes ilhas açorianas e ganho vários concursos) -, e a  Filarmónica União Praiense, fundada no dia 12 de Maio de 1889, cuja história conta com vários concertos e com grandes digressões e , não só nos Açores, como nos EUA e no Canadá.

A forte ligação dos graciosenses à música também se manifesta em festas como o seu Carnaval, considerado um dos mais tradicionais nos Açores e uma grande festividade da ilha, muito típica e muito própria do seu povo. Não se trata do Carnaval tipicamente organizado e realizado no exterior, sendo antes interior, realizado em diversos locais, como em salões de clubes desportivos, casas do povo e bombeiros, com entrada gratuita. É tradição local percorrer, na mesma noite, vários bailes.

DESCOBRIR
Furna do Enxofre
01
RB da Ilha Graciosa
02
Painho-de-Monteiro (Hydrobates monteiroi)
03
Morcego dos Açores (Nyctalus azoreum)
04
Farol do Carapacho
05
Farol da Ponta da Barca
06
07
Carnaval da Graciosa
08
Filarmónicas
09
Igreja da Misericórdia de Santa Cruz da Graciosa
10
Museu da Graciosa
11
Angelica
12
Pastéis de Arroz da Ilha Graciosa
13
14
PATRIMÓNIO NATURAL

Furna do Enxofre

Entre todos os tipos de formações vulcânicas que se encontram no interior da Caldeira, distingue-se a Furna do Enxofre, considerada um verdadeiro ex-líbris da geodiversidade da ilha, que é uma das mais notáveis cavidades de natureza vulcânica do Arquipélago e única no panorama internacional. É ainda rica em biodiversidade, acolhendo diversas espécies de flora e fauna endémicas.

A Furna do Enxofre possui ainda uma lagoa de água fria e um campo fumarólico, com emissões de dióxido de carbono e uma fumarola de lama. No teto desta gruta apresenta-se em abóbada perfeita, com um comprimento máximo de 194 metros e cerca de 50 metros de altura na parte central.

Já que a Furna do Enxofre constitui uma das principais atrações turísticas da Graciosa, foi construído o Centro de Visitantes da Furna do Enxofre. Para uma melhor compreensão dos processos vulcânicos que deram origem à ilha e, em particular, à Furna do Enxofre e à Caldeira, existem aqui vários painéis informativos e monitores onde se projetam os valores de gases detetados no interior da Furna, além de imagens e documentários alusivos aos valores naturais e culturais da Graciosa. Constituído por dois pisos, é um edifício que salvaguarda a qualidade ambiental em pleno respeito pelos valores da geodiversidade e da biodiversidade e equilíbrio paisagístico e estético.

SABER MAIS
PATRIMÓNIO NATURAL

Caldeira da Graciosa

Classificada como Monumento Natural em 2008, a Caldeira da Graciosa tem 119,87 hectares e corresponde numa área da depressão vulcânica oval localizada na parte sudeste da ilha. A caldeira formada há cerca de 12 mil anos é uma estrutura geológica de elevado interesse que possui diversos tipos de formações vulcânicas, como os diversos tubos lávicos, de que se destacam a Furna da Maria Encantada e a Furna do Calcinhas. A Caldeira da Graciosa consiste numa depressão do tipo caldeira de colapso em forma elíptica, com 270 metros de profundidade, sendo a segunda maior superfície florestal e a maior elevação da Graciosa com 405 metros.

O interior da caldeira caracteriza-se igualmente por apresentar paredes abruptas, apenas suavizadas na base devido à existência de depósitos de vertente cobertos por diversa vegetação, como as endémicas urze (Erica azorica), louro-da-terra (Laurus azorica) e malfurada (Hypericum foliosum), a autóctone faia-da-terra (Morella faya) e, predominantemente, pelas introduzidas criptoméria (Cryptomeria japonica) e acácia (Acacia melanoxylon).

Esta área protegida tem os estatutos de Zona Húmida de Importância Internacional da Convenção de Ramsar (Sítio Ramsar), de Zona Núcleo da Reserva da Biosfera da ilha Graciosa e constitui o geossítio prioritário Caldeira e Furna do Enxofre integrado no Geoparque Açores – Geoparque Mundial da UNESCO.

SABER MAIS
PATRIMÓNIO NATURAL

Painho-de-Monteiro (Hydrobates monteiroi)

A espécie Hydrobates monteiroi é endémica dos Açores e é a menor ave marinha do arquipélago. Nidifica somente nos pequenos ilhéus desabitados ao largo da ilha Graciosa e apresenta uma população de cerca de 250-300 casais. Foi indiciada enquanto nova espécie pelo cantar ligeiramente diferente da espécie H. castro.

Relativamente ao seu estatuto de conservação, e segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), esta é uma espécie Vulnerável.
SABER MAIS
PATRIMÓNIO NATURAL

Morcego dos Açores (Nyctalus azoreum)

É a única espécie de mamíferos endémica dos Açores e a menor espécie europeia de Nyctalus (um adulto mede cerca de 10 centímetros). É provavelmente a espécie de morcego mais frequentemente observada a caçar durante o dia (o que a torna mais vulnerável). Abriga-se em troncos ocos de árvores, edifícios e cavernas e está presente em praticamente todas as ilhas açorianas. A sua população nos Açores é estimada em 2000 a 5000 indivíduos.

Segundo a avaliação da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), esta espécie encontra-se bastante ameaçada. É protegida pela convenção de Berna e pela Diretiva Habitats.

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PATRIMÓNIO CULTURAL

Farol do Carapacho

O farol do Carapacho, que está situado na Ponta da Restinga, foi estabelecido no dia 26 de maio de 1956. Também denominado Farol da Ponta da Restinga, apresenta uma altura de cerca de 14 metros e encontra-se a 191 metros acima do mar.

Existe ainda um miradouro junto ao farol, de onde é possível observar a costa sul da ilha, o Ilhéu de Baixo, o lugar do Carapacho com as suas termas e as restantes ilhas do Grupo Central.

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PATRIMÓNIO CULTURAL

Farol da Ponta da Barca

O farol da Ponta da Barca entrou em funcionamento no dia 1 de fevereiro de 1930 e encontra-se localizado na Ponta da Barca, a noroeste da Ilha Graciosa. Tem uma torre com 23 metros de altura e 71 metros de altitude.

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PATRIMÓNIO CULTURAL

Festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres

A par do culto ao Espírito Santo – cujas festividades ocorrem em todas as outras ilhas açorianas, entre os meses de maio e setembro -, a Festa do Senhor Santo Cristo da Graciosa é a maior festividade de índole religioso da ilha da Graciosa. A festa do Senhor Santo Cristo realiza-se na segunda semana do mês de agosto e tem uma grande dimensão e relevância na ilha, conciliando a vertente religiosa e mais solene com a vertente mais profana, caracterizando-se pela animação popular, espetáculos musicais e de grupos folclóricos e bandas filarmónicas, onde é também valorizada a cultura graciosense.

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PATRIMÓNIO CULTURAL

Carnaval da Graciosa

O Carnaval na ilha Graciosa é um dos mais tradicionais nos Açores e é uma grande festividade da ilha, muito típica e muito própria dos graciosenses. Não se trata do Carnaval tipicamente organizado e realizado no exterior, sendo antes interior, realizado em diversos locais, como em salões de clubes desportivos, casas do povo e bombeiros, com entrada gratuita. É tradição local percorrer, na mesma noite, vários bailes.

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PATRIMÓNIO CULTURAL

Filarmónicas

A ilha da Graciosa apresenta uma grande ligação à música e à cultura, contando atualmente com um conjunto impressionante de 4 filarmónicas (duas delas centenárias), 4 grupos corais, uma academia musical e um grupo de teatro. No que respeita às filarmónicas, estas são: a Filarmónica União Progresso – da freguesia de Guadalupe, Concelho de Santa Cruz, fundada no dia 29 de setembro de 1963 -, a Filarmónica União Popular Luzense – da freguesia da Luz, concelho de Santa Cruz, foi fundada a 27 de março de 1938 -, a Filarmónica Recreio dos Artistas da Vila de Santa Cruz da Graciosa  – fundada a 1 de Janeiro de 1913, conta com uma longa e extraordinária história (tendo feito diversas digressões pelas diferentes ilhas açorianas e ganho vários concursos) -, e a  Filarmónica União Praiense, fundada no dia 12 de Maio de 1889, cuja história conta com vários concertos e com grandes digressões e , não só nos Açores, como nos EUA e no Canadá.

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PATRIMÓNIO CULTURAL

Igreja Matriz de Santa Cruz da Graciosa

Localizada no centro de Santa Cruz da Graciosa, a Igreja Matriz é outra grande referência do património cultural e religioso da ilha. Construída em meados do século XV, apresenta traços da arquitetura manuelina e nela constam os célebres “Painéis Quinhentistas”, valiosas peças de grande relevância e projeção nacional e internacional. Foi fundada em 1600 por ordem do Capitão-Mor Manuel Machado.

A ilha Graciosa ainda conta com outras três igrejas, cada uma localizada em freguesias diferentes: a Igreja de São Mateus – erguida no século XV, onde constam valiosas imagens de São Mateus e de São Pedro -, a Igreja de Nossa Senhora da Luz – inaugurada em janeiro de 1738 e dedicada a Nossa Senhora da Luz -, e a Igreja de Guadalupe, construída no século XVIII e que substituiu uma ermida anterior datada do século XVI.

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PATRIMÓNIO CULTURAL

Museu da Graciosa

No que toca à valorização e à proteção do património cultural graciosense, há que destacar a ação fulcral do Museu da Graciosa na recolha, conservação e divulgação do acervo regional. Esta instituição conta com diversos polos, sendo eles a sede e outros espaços museológicos, nomeadamente o Barracão dos Botes Baleeiros, um Moinho de Vento, uma casa de debulhadoras e uma tenda de ferreiro.

O Museu da Graciosa dedica-se especificamente à história da vida rural e às tradições que foram caindo em desuso ao longo dos anos. Muitas das ações aqui desenvolvidas pretendem explicar a importância que a agricultura teve na ilha, desde os tempos primordiais da sua colonização, mas também as etapas do trabalho da terra (o lavrar a terra e o semear), o processo de moagem e a cultura dos cereais, a produção do vinho e da aguardente, e também os ofícios tradicionais, como a olaria e a telha. Além disso, e como já foi referido, o Museu assume ainda um papel fundamental na preservação de outras tradições/atividades, como é o caso das matanças e da caça à baleia. Neste caso, o polo do Barracão dos Botes Baleeiros é um autêntico testemunho do que foi a caça à baleia na Graciosa. Ali, encontram-se conservados vários equipamentos e utensílios (como arpões, lanças, etc.) que foram utilizados nesta atividade. Fora do barracão, existem ainda outros objetos relevantes, como as vigias, as lanchas da baleia e os caldeiros. A par disto, o Museu assume ainda um papel fundamental na preservação de outras tradições/atividades, como é o caso das matanças e da caça à baleia.

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PATRIMÓNIO CULTURAL

Angelica

O termo “angelica” é um regionalismo que designa um tipo de vinho licoroso doce muito apreciado no arquipélago dos Açores e além-mar. A Angelica é obtida através da utilização de mostos açucarados de vinhos portugueses e álcool, sendo posteriormente engarrafada segundo processos tradicionais, aperfeiçoados ao longo dos anos, após um estágio em carvalho português. Na Graciosa, é produzida pela Cooperativa Vitivinícola da Ilha Graciosa.

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PATRIMÓNIO CULTURAL

Pastéis de Arroz da Ilha Graciosa

Os Pastéis de Arroz são um doce típico da Ilha Graciosa, cujo recheio é preparado no dia anterior ao da sua confeção. Além de serem uma referência constante em festas, como as do Espírito Santo, por exemplo, os Pastéis de Arroz são dos doces de Natal mais tradicionais da ilha, sendo indispensáveis na mesa da consoada.

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PATRIMÓNIO CULTURAL

Queijadas da Graciosa

As Queijadas da Graciosa são a maior referência da doçaria local, sendo muito apreciadas não só na Graciosa, como em todo o arquipélago açoriano. As Queijadas da Graciosa, cuja confeção é realizada somente com produtos endógenos, têm forma de estrela e possuem um sabor delicado, com uma massa exterior fina e estaladiça e o seu recheio é de ovos e leite, podendo encontrar também o sabor da canela.

Há 25 anos, as Queijadas da Graciosa recebiam o nome de “covilhete de leite” ou “queijada da praia”, sendo um produto exclusivo da Ilha Graciosa, por ser um doce de especialidade exclusiva das donas de casa. No entanto, o doce passou a ser uma grande referência da gastronomia local, quando Maria de Jesus Félix abriu uma fábrica específica de queijadas, que teve um crescimento extraordinário ao longo dos anos.

Em 2015, receberam o Selo da Marca “Açores certificado pela natureza”, sendo então o primeiro produto da região a receber este tipo de certificação.

ROTEIROS E PONTOS DE INTERESSE

Explore o território e visite as suas comunidades

Gostaria de conhecer mais sobre as tradições e costumes da Reserva da Biosfera da Ilha Graciosa? A Graciosa detém não só um riquíssimo património histórico-cultural, como um diversificado património natural. Fique a conhecê-los aqui:


TURISMO
6,2
Peso do Turismo na Riqueza (%)
EMPRESAS
47,8
Peso das empresas no Setor Primário (%)
RENDIMENTO
1103,9
Ganho médio mensal (Euros)

Museus

Percursos

Gastronomia

Produtos Locais

RB da Ilha Graciosa

Descobrir a Graciosa

Explore aqui as rotas e pontos de interesse da Ilha Graciosa: conheça a biodiversidade e paisagens naturais, descubra os pontos de interesse, os sabores gastronómicos e os eventos e festividades.

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Biosferas dos Açores

Biosferas dos Açores

Sabia que existem, nos Açores, 4 Reservas da Biosfera? Estas são importantes ferramentas para assegurar a proteção do património natural e cultural. Descubra-as aqui uma a uma.

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PAINEL-DE-DADOS
PAINEL DE DADOS

Saiba qual o impacto da Reserva da Biosfera da Ilha Graciosa

Conheça a configuração da Reserva da Biosfera da Ilha Graciosa, dos seus territórios, das pessoas que aí vivem e compõem as suas comunidades, a relevância dos seus patrimónios natural e cultural, a sua atividade económica.


Veja como a Reserva da Biosfera da Ilha Graciosa contribui para o bem-estar das Pessoas e do Planeta.


INTERPRETAR
MEMÓRIA PARA TODOS

A Reserva da Biosfera da Ilha Graciosa contada por quem lá vive

Estas são memórias e histórias partilhadas por pessoas que testemunham e protagonizam a conservação e valorização das Reservas, conhecem as suas comunidades e valorizam o seu património natural, histórico e cultural.


VER MEMÓRIAS
Agostinho Silva
01
Pedro Raposo
02
Sandra Cunha
03
Rufino Pereira
04
Jorge Cunha
05
Teresa Bettencourt
06
João Picanço
07
Manuel Avelar
08
Serafim Silva & Valdemiro Santos
09
José Aguiar
10
Mário Melo
11
André Espínola
12
Vítor Mendes
13
Adelaide Teles
14
Maria Mercês Coelho & Manuel Jorge Lobão
15
António Reis
16
Fábio Mendes
17
MEMÓRIA

Entrevista de
Agostinho Silva

03-05-2021

Guadalupe

VER MEMÓRIA
MEMÓRIA

Entrevista de
Pedro Raposo

05-03-2021

Entrevista Remota

VER MEMÓRIA
MEMÓRIA

Entrevista de
Sandra Cunha

03-05-2021

Graciosa

VER MEMÓRIA
MEMÓRIA

Entrevista de
Rufino Pereira

03-05-2021

Museu da Graciosa – Casa dos Botes Baleeiros

VER MEMÓRIA
MEMÓRIA

Entrevista de
Jorge Cunha

03-05-2021

Antigo porto de pesca

VER MEMÓRIA
MEMÓRIA

Entrevista de
Teresa Bettencourt

03-05-2021

Casa do Povo de Guadalupe

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MEMÓRIA

Entrevista de
João Picanço

03-05-2021

Adega e cooperativa Agrícola da Graciosa

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MEMÓRIA

Entrevista de
Manuel Avelar

04-05-2021

Escola Básica e Secundária da Graciosa

VER MEMÓRIA
MMEMÓRIA

Entrevista de
Serafim Silva & Valdemiro Santos

04-05-2021, Antiga Escola do Barro Branco

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MEMÓRIA

Entrevista de
José Aguiar

04-05-2021

Antiga Escola do Barro Branco

VER MEMÓRIA
MEMÓRIA

Entrevista de
Mário Melo

05-05-2021

Localidade da Praia em São Mateus

VER MEMÓRIA
MEMÓRIA

Entrevista de
André Espínola

05-05-2021

Furna do Enchofre

VER MEMÓRIA
MEMÓRIA

Entrevista de
Vítor Mendes

05-05-2021

Casa das Faias, São Mateus

VER MEMÓRIA
MEMÓRIA

Entrevista de
Adelaide Teles

05-05-2021

Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz da Graciosa

VER MEMÓRIA
MEMÓRIA

Entrevista de
Maria Mercês Coelho & Manuel Jorge Lobão

05-05-2021

Santa Cruz da Graciosa

VER MEMÓRIA
MEMÓRIA

Entrevista de
António Reis

06-05-2021

Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa

VER MEMÓRIA
MEMÓRIA

Entrevista de
Fábio Mendes

06-05-2021

Igreja de São Mateus, Praia

VER MEMÓRIA

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RB da Ilha Graciosa

Conheça aqui todas as atividades desenvolvidas pela nossa reserva

A Reserva da Biosfera da Ilha do Corvo assegura uma dinâmica muito relevante proporcionando atividades muito diversificadas, abertas à participação da população. Conheça e participe nas nossas atividades.

VER TODAS
RB da Ilha Graciosa

Reconhecimento da Ilha Graciosa como Reserva da Biosfera da Unesco

O reconhecimento da Ilha Graciosa como Reserva da Biosfera da Unesco reflecte as características ambientais, patrimoniais e culturais únicas da ilha Graciosa de que são singular exemplo as significativas colónias de aves marinhas que nidificam nos seus ilhéus.

SABER MAIS

Notícias

ver todas
10 de Dezembro, 2023
Newsletter: Graciosa, Reserva da Biosfera – 2ª Edição

Newsletter_2
1 de Dezembro, 2023
1.ª edição do Festival das Reservas da Biosfera Portuguesas na Ilha Graciosa

Festival Reservas da Biosfera de Portugal
20 de Novembro, 2023
Newsletter: Graciosa, Reserva da Biosfera – 1ª Edição

Newsletter_1
1 de Agosto, 2023
Biosfera em Conversa: André Espínola, Reserva da Biosfera da Ilha Graciosa

Biosfera em Conversa: André Espínola, Reserva da Biosfera da Ilha Graciosa

Eventos

Recursos


Sem recursos disponíveis.

Gestão da Reserva da Ilha Graciosa


Em actualização.