VISITAR A RESERVA DA BIOSFERA DA ILHA GRACIOSA

Como e o que visitar na Reserva da Biosfera da Ilha Graciosa

Descubra a Reserva da Biosfera da Ilha Graciosa, conheça o seu património através dos circuitos, rotas e caminhos existentes. Temos à sua disposição visitas guiadas ao coração da Reserva onde pode observar toda a natureza e biodiversidade existentes.


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Caldeira da Graciosa

Caldeira da Graciosa

Classificada como Monumento Natural em 2008, a Caldeira da Graciosa tem 119,87 hectares e corresponde numa área da depressão vulcânica oval localizada na parte sudeste da ilha. A caldeira formada há cerca de 12 mil anos é uma estrutura geológica de elevado interesse que possui diversos tipos de formações vulcânicas, como os diversos tubos lávicos, de que se destacam a Furna da Maria Encantada e a Furna do Calcinhas. A Caldeira da Graciosa consiste numa depressão do tipo caldeira de colapso em forma elíptica, com 270 metros de profundidade, sendo a segunda maior superfície florestal e a maior elevação da Graciosa com 405 metros.

O interior da caldeira caracteriza-se igualmente por apresentar paredes abruptas, apenas suavizadas na base devido à existência de depósitos de vertente cobertos por diversa vegetação, como as endémicas urze (Erica azorica), louro-da-terra (Laurus azorica) e malfurada (Hypericum foliosum), a autóctone faia-da-terra (Morella faya) e, predominantemente, pelas introduzidas criptoméria (Cryptomeria japonica) e acácia (Acacia melanoxylon).

Esta área protegida tem os estatutos de Zona Húmida de Importância Internacional da Convenção de Ramsar (Sítio Ramsar), de Zona Núcleo da Reserva da Biosfera da ilha Graciosa e constitui o geossítio prioritário Caldeira e Furna do Enxofre integrado no Geoparque Açores – Geoparque Mundial da UNESCO.

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Furna do Enxofre

Furna do Enxofre

Entre todos os tipos de formações vulcânicas que se encontram no interior da Caldeira, distingue-se a Furna do Enxofre, considerada um verdadeiro ex-líbris da geodiversidade da ilha, que é uma das mais notáveis cavidades de natureza vulcânica do Arquipélago e única no panorama internacional. É ainda rica em biodiversidade, acolhendo diversas espécies de flora e fauna endémicas.

A Furna do Enxofre possui ainda uma lagoa de água fria e um campo fumarólico, com emissões de dióxido de carbono e uma fumarola de lama. No teto desta gruta apresenta-se em abóbada perfeita, com um comprimento máximo de 194 metros e cerca de 50 metros de altura na parte central.

Já que a Furna do Enxofre constitui uma das principais atrações turísticas da Graciosa, foi construído o Centro de Visitantes da Furna do Enxofre. Para uma melhor compreensão dos processos vulcânicos que deram origem à ilha e, em particular, à Furna do Enxofre e à Caldeira, existem aqui vários painéis informativos e monitores onde se projetam os valores de gases detetados no interior da Furna, além de imagens e documentários alusivos aos valores naturais e culturais da Graciosa. Constituído por dois pisos, é um edifício que salvaguarda a qualidade ambiental em pleno respeito pelos valores da geodiversidade e da biodiversidade e equilíbrio paisagístico e estético.

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Museu da Graciosa

Museu da Graciosa

O Museu da Graciosa tem tido uma ação determinante na recolha, conservação e divulgação do acervo regional. Para além da sede, conta com diversos polos, nomeadamente o Barracão dos Botes Baleeiros, um Moinho de Vento, uma casa de debulhadoras e uma tenda de ferreiro.

O Museu da Graciosa dedica-se à história da vida rural e às tradições que foram caindo em desuso ao longo dos anos. Muitas das ações aqui desenvolvidas pretendem explicar a importância que a agricultura teve na ilha, desde os tempos primordiais da sua colonização, mas também as etapas do trabalho da terra (o lavrar a terra e o semear), o processo de moagem e a cultura dos cereais, a produção do vinho e da aguardente, e também os ofícios tradicionais, como a olaria e a telha. Além disso, e como já foi referido, o Museu assume ainda um papel fundamental na preservação de outras tradições/atividades, como é o caso das matanças e da caça à baleia. Neste caso, o polo do Barracão dos Botes Baleeiros é um autêntico testemunho do que foi a caça à baleia na Graciosa. Ali, encontram-se conservados vários equipamentos e utensílios (como arpões, lanças, etc.) que foram utilizados nesta atividade. Fora do barracão, existem ainda outros objetos relevantes, como as vigias, as lanchas da baleia e os caldeiros. A par disto, o Museu assume ainda um papel fundamental na preservação de outras tradições/atividades, como é o caso das matanças e da caça à baleia.

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Farol do Carapacho

Farol do Carapacho

O farol do Carapacho foi estabelecido no dia 26 de maio de 1956. Também denominado Farol da Ponta da Restinga, apresenta uma altura de cerca de 14 metros e encontra-se a 191 metros acima do mar.

Existe ainda um miradouro junto ao farol, de onde é possível observar a costa sul da ilha, o Ilhéu de Baixo, o lugar do Carapacho com as suas termas e as restantes ilhas do Grupo Central.

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Farol da Ponta da Barca

Farol da Ponta da Barca

O farol da Ponta da Barca entrou em funcionamento no dia 1 de fevereiro de 1930 e encontra-se localizado na Ponta da Barca, a noroeste da Ilha Graciosa. Tem uma torre com 23 metros de altura e 71 metros de altitude.

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Igreja da Misericórdia de Santa Cruz da Graciosa

Igreja Matriz de Santa Cruz da Graciosa

Localizada no centro de Santa Cruz da Graciosa, a Igreja Matriz é outra grande referência do património cultural e religioso da ilha. Construída em meados do século XV, apresenta traços da arquitetura manuelina e nela constam os célebres “Painéis Quinhentistas”, valiosas peças de grande relevância e projeção nacional e internacional. Foi fundada em 1600 por ordem do Capitão-Mor Manuel Machado.

A ilha da Graciosa ainda conta com outras três igrejas, cada uma localizada em freguesias diferentes: a Igreja de São Mateus – erguida no século XV, onde constam valiosas imagens de São Mateus e de São Pedro -, a Igreja de Nossa Senhora da Luz – inaugurada em janeiro de 1738 e dedicada a Nossa Senhora da Luz -, e a Igreja de Guadalupe, construída no século XVIII e que substituiu uma ermida anterior datada do século XVI.

Festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres

A par do culto ao Espírito Santo – cujas festividades ocorrem em todas as outras ilhas açorianas, entre os meses de maio e setembro -, a Festa do Senhor Santo Cristo da Graciosa é a maior festividade de índole religioso da ilha da Graciosa.

A festa do Senhor Santo Cristo realiza-se na segunda semana do mês de agosto e tem uma grande dimensão e relevância na ilha, conciliando a vertente religiosa e mais solene com a vertente mais profana, caracterizando-se pela animação popular, espetáculos musicais e de grupos folclóricos e bandas filarmónicas, onde é também valorizada a cultura graciosense.

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Carnaval da Graciosa

Carnaval da Graciosa

O Carnaval na ilha Graciosa é um dos mais tradicionais nos Açores e é uma grande festividade da ilha, muito típica e muito própria dos graciosenses. Não se trata do Carnaval tipicamente organizado e realizado no exterior, sendo antes interior, realizado em diversos locais, como em salões de clubes desportivos, casas do povo e bombeiros, com entrada gratuita. É tradição local percorrer, na mesma noite, vários bailes.

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Filarmónicas

Filarmónicas

A ilha da Graciosa apresenta uma grande ligação à música e à cultura, contando atualmente com um conjunto de quatro bandas filarmónicas (duas delas centenárias), quatro grupos corais, uma academia musical e um grupo de teatro.

No que respeita às filarmónicas, estas são: a Filarmónica União Progresso – da freguesia de Guadalupe, Concelho de Santa Cruz, fundada no dia 29 de setembro de 1963 -, a Filarmónica União Popular Luzense – da freguesia da Luz, concelho de Santa Cruz, foi fundada a 27 de março de 1938 -, a Filarmónica Recreio dos Artistas da Vila de Santa Cruz da Graciosa  – fundada a 1 de Janeiro de 1913, conta com uma longa e extraordinária história (tendo feito diversas digressões pelas diferentes ilhas açorianas e ganho vários concursos) -, e a  Filarmónica União Praiense, fundada no dia 12 de Maio de 1889, cuja história conta com vários concertos e com grandes digressões e , não só nos Açores, como nos EUA e no Canadá.

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