O Museu da Graciosa tem tido uma ação determinante na recolha, conservação e divulgação do acervo regional. Para além da sede, conta com diversos polos, nomeadamente o Barracão dos Botes Baleeiros, um Moinho de Vento, uma casa de debulhadoras e uma tenda de ferreiro.
O Museu da Graciosa dedica-se à história da vida rural e às tradições que foram caindo em desuso ao longo dos anos. Muitas das ações aqui desenvolvidas pretendem explicar a importância que a agricultura teve na ilha, desde os tempos primordiais da sua colonização, mas também as etapas do trabalho da terra (o lavrar a terra e o semear), o processo de moagem e a cultura dos cereais, a produção do vinho e da aguardente, e também os ofícios tradicionais, como a olaria e a telha. Além disso, e como já foi referido, o Museu assume ainda um papel fundamental na preservação de outras tradições/atividades, como é o caso das matanças e da caça à baleia. Neste caso, o polo do Barracão dos Botes Baleeiros é um autêntico testemunho do que foi a caça à baleia na Graciosa. Ali, encontram-se conservados vários equipamentos e utensílios (como arpões, lanças, etc.) que foram utilizados nesta atividade. Fora do barracão, existem ainda outros objetos relevantes, como as vigias, as lanchas da baleia e os caldeiros. A par disto, o Museu assume ainda um papel fundamental na preservação de outras tradições/atividades, como é o caso das matanças e da caça à baleia.